A inspeção veicular ambiental pode ser uma boa ideia ou apenas uma forma de arrancar mais dinheiro do já sofrido bolso do contribuinte. Caso seja mesmo adotada no Ceará – e tudo está encaminhado para tal...
Deve-se ter como diretriz central o controle da qualidade do ar.
Se a motivação principal, todavia, for arrecadar um punhado de milhões a mais, será certeza de desastre como política pública, a despeito do provável sucesso arrecadatório.
A propriedade de automóveis já é extremamente tributada. Qualquer taxação extra precisa ter sua necessidade comprovada de forma cabal. E deve ser a menor possível.
Até agora, o Governo do Estado tem agido com cautela nesse assunto. Como bem registrou o superintendente do Detran João Pupo, os problemas Brasil afora são inúmeros e é preciso aprender com eles. A ideia de dispensar da inspeção anual os carros mais novos e modernos é nada mais que a lógica. A prioridade da fiscalização deve ser para os automóveis mais antigos, veículos movidos a gás natural e os movidos a diesel.
O modelo para implantar a averiguação é outro aspecto crucial. Precisa ser absolutamente transparente, assim como o destino da eventual aplicação desse dinheiro.
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