O blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim,
postou o vídeo acima que confirma a presença de Gilmar Mendes no lançamento do
livro “O país dos petralhas II”, de Reinaldo Azevedo, nesta terça-feira, em
Brasília. Ninguém tem nada a ver com as preferências “literárias” do ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas não deixa de ser curioso que ele faça
questão de prestigiar o blogueiro da Veja, um dos inimigos mais raivosos e
doentios dos governos Lula e Dilma.
A presença do ministro do STF, após mais uma midiática sessão de julgamento do “mensalão do PT”, revela bem suas opções políticas. Ela também acaba com as ilusões de que o Gilmar Mendes, que serviu ao governo de FHC e foi indicado por ele para o STF – apesar das criticas de vários juristas de renome e da resistência do próprio Senado –, fosse adotar uma postura neutra, técnico-jurídica, na análise dos autos do “mensalão”. Gilmar Mendes sempre foi um direitista convicto e uma expressão do elitismo reinante no Poder Judiciário.
A presença do ministro do STF, após mais uma midiática sessão de julgamento do “mensalão do PT”, revela bem suas opções políticas. Ela também acaba com as ilusões de que o Gilmar Mendes, que serviu ao governo de FHC e foi indicado por ele para o STF – apesar das criticas de vários juristas de renome e da resistência do próprio Senado –, fosse adotar uma postura neutra, técnico-jurídica, na análise dos autos do “mensalão”. Gilmar Mendes sempre foi um direitista convicto e uma expressão do elitismo reinante no Poder Judiciário.
Quanto ao blogueiro da famiglia Civita, ele até agora não soltou
rojões para festejar a presença do “nobre” ministro. Egocêntrico, ele deve
estar embriagado com o sucesso do livro que obrou. Nesta semana, ele já recebeu
efusivos elogios do “pastor” Silas Malafaia, que recomendou a leitura da obra.
José Serra, que compareceu ao lançamento do primeiro “país dos petralhas”,
ainda não foi abraçá-lo. Mas é compreensível. Ele está desesperado com a
desgraceira da sua campanha para a prefeitura de São Paulo.
Depois de 28 de outubro, quando for concluída a apuração do
segundo turno, bem que os quatro – o pitbull da Veja, o sinistro do STF, o
pastor homofóbico e o tucano que virou Geni – poderiam marcar um encontro para
elucubrar sobre o futuro da “literatura” no país. Daria até para aproveitar a
ocasião e tecer críticas ao livro “A privataria tucana”, aquele “lixo” que
incomoda tanto as quatro figurinhas!