Esse oficial da PM
cearense é, sem dúvidas, uma das figuras mais polêmicas das quais escrevo.
Ainda esse ano ele foi notícia em todo o Estado como protagonista de um
acontecimento triste para os militares cearenses. O soldado Lima, do Ronda do Quarteirão, suicidou-se por conta de uma perseguição sem trégua
desse dito oficial. Vários outros crimes são atribuídos a esse oficial, tais
como peculato, homicídio, uso de viatura policial e para fazer segurança de
bens particulares, dente as inúmeras queixas de assédio moral e perseguição
daqueles que foram seus comandados.
As vítimas dessa vez
foram duas policiais, que viram suas vidas se transformarem num inferno por
conta da sede sexual e falta de moral desse dito Major. O oficial chegou mesmo
a usar o telefone funcional (do Estado) sob sua responsabilidade para enviar mensagens
às mesmas com o fim de assediá-las moral e sexualmente (com uma delas). Por
conta disso um Conselho de Justificação foi aberto contra ele.
O incrível de tudo
isso é que nunca esse oficial sofreu o peso da legislação militar, punição
mesmo recebe quem se reúne para saber como anda o cumprimento de um acordo
feito entre militares e o Governador (nunca foi cumprido totalmente). Para
estes a expulsão – NENHUM OFICIAL. Aliás, ainda não vi um só oficial da PM ser
expulso por cometimento de crime. Mas delegados já foram alguns.
E para
terminar, ainda não vi um IPM (Inquérito Policial Militar) ser aberto contra esse Major Farias. Tantos que
foram abertos por conta de uma simples reunião de uma associação, será que
crimes de verdade não são considerados pelo Comando pelo simples fato de ser um
oficial envolvido?
Non nobis Domine, non nobis, sed
nomini tuo da gloriam