Fotos: Evelin Santos |
A Advocacia Geral da União (AGU) no Piauí pediu a devolução de mais de R$ 160 mil por gastos com eleições suplementares. O ressarcimento será feito pelo próprio prefeito que foi cassado por corrupção eleitoral. No Piauí, oito ex-prefeitos estão na mira da justiça federal.
O prefeito cassado com maior dívida de ressarcimento no Piauí é de Sigefredo Pacheco. João Gomes Pereira Neto terá que devolver R$ 35 mil aos cofres públicos.
Veja a lista os municípios:
Sigefredo Pacheco (João Neto) - R$ 35.310,41
Oeiras (B. Sá) R$ 20.144,00
Morro Cabeça do Tempo (Gedeon Rocha) R$ 28.427,08
São Francisco de Assis (Heitor Ferreira) R$ 14.357,00
Caracol (Isael Neto) – R$ 16.308,82
Dom Expedito Lopes (Benedito Neto) – R$ 15.637,00
Fronteiras (Osmar Sousa ) R$ 17.926,00
Barras (Manin Rego ) R$ 17.259,00
A procuradora chefe da União, Ivana Leal, informou que as ações foram ajuizadas contra os gestores que tiveram o processo transitado e julgado. “Ajuizamos ações em Teresina, Floriano e Picos. O restante, estamos aguardando uma posição final do TSE”.
No Estado, foram realizadas mais de 25 eleições suplementares por cassação de mandato.
Em todo o país, 94 ex-prefeitos devem ser notificados. No total, a AGU pretende reaver R$ 2,7 milhões de ex-gestores municipais que foram cassados. Os pedidos de ressarcimento são referentes às eleições suplementares ocorridas após 2008, com exceção do pleito de 2012. A devolução dos valores é pedida nos casos em que os ex-prefeitos foram condenados, sem mais possibilidade de recurso, por crime eleitoral.
Por: CidadeVerde.com
Flash Yala Sena
yalasena@cidadeverde.com