Saiu no Valor, o PiG (*) cheiroso:
LULA DIZ QUE JOVENS DEVEM ACREDITAR NA POLÍTICA
Por César Felício | Valor
BUENOS AIRES - Em meio a um discurso pontuado por críticas à imprensa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo, nesta terça-feira, 15, na Argentina, para que manifestantes no Brasil não façam a negação da política.
Segundo Lula, que recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Buenos Aires em um congresso de ONGs na periferia de Buenos Aires, “a democracia não é um pacto de silêncio. É uma constante movimentação da sociedade à procura de novas conquistas”.
BUENOS AIRES - Em meio a um discurso pontuado por críticas à imprensa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo, nesta terça-feira, 15, na Argentina, para que manifestantes no Brasil não façam a negação da política.
Segundo Lula, que recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Buenos Aires em um congresso de ONGs na periferia de Buenos Aires, “a democracia não é um pacto de silêncio. É uma constante movimentação da sociedade à procura de novas conquistas”.
O ex-presidente afirmou que “alguns canais de televisão, alguns comentaristas tentam desacreditar a política, mas fora da política não há saída. Vira qualquer coisa, menos democracia”, disse.
(…)
O ex-presidente afirmou que, durante seu governo, “meus amigos donos de jornais ganharam muito dinheiro e nunca me deram um momento de trégua”.
Lula disse que, em 2005, durante a crise das denúncias do mensalão, ele “apanhava de manhã, de tarde e de noite, e enquanto eu estava dormindo também”.
O presidente afirmou que deixou de se informar por meio da imprensa nesta época “e não desaprendi nada. Ainda tive o prazer de deixar a presidência com 87% de bom e ótimo”.
Segundo Lula, “em alguns países da América Latina a imprensa muitas vezes age como se fosse um partido político, só não tem coragem de dizer que é”.
Clique aqui para ver “Lula pede cuidado com o(a)s blábláblás”
E aqui para ler “Lula: tiraram a CPMF e eu saí com 87% de apoio”
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.