Cresce no país mobilização pelo impeachment de Joaquim Barbosa

Respeitado jurista conservador Cláudio Lembo, ex-governador de São Paulo, afirma que há bases legais para o impeachment de Joaquim Barbosa; durante a semana, outro jurista de peso, Celso Bandeira de Mello, disse que “cabem providências jurídicas, entre elas o impeachment”, para os abusos ditatoriais de Joaquim Barbosa, o rei dos neofascistas de plantão; deputado André Vargas (PT), vice-presidente da Câmara, confessa que já está com “coceira” para pedir o impedimento do presidente do STF no Congresso Nacional; presidente da corte tem até março para deixar o STF e se filiar em partido político a tempo de disputar a presidência da República em 2014.


Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), quer substituir o juiz Ademar de Vasconcelos, responsável pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal.

Barbosa alega que o magistrado brasiliense estaria sendo benevolente com os réus do mensalão na penitenciária da Papuda. Sua intenção é substituí-lo por Bruno Ribeiro, a quem enviou as ordens de prisão mesmo durante suas férias.

Paralelamente, cresce o movimento pelo impeachment do presidente do STF. Ex-governador de São Paulo e um dos juristas mais respeitados do país, o conservador Claudio Lembo, concedeu uma entrevista ao programa “É Notícia”, da RedeTV!, que promete incendiar o debate sobre os abusos cometidos por Barbosa.

“Nunca houve impeachment de um presidente do STF. Mas pode haver, está na Constituição. Bases legais, há. Foi constrangedor, um linchamento. O poder judiciário não pode ser instrumento de vendetta”, diz o ex-governador paulista.

Durante a semana que passou outro jurista de peso, Celso Bandeira de Mello, ao Estadão, afirmou que “cabem providências jurídicas, entre elas o impeachment”, para os abusos ditatoriais de Joaquim Barbosa, o rei dos neofascistas de plantão.

Na terça (19), também foi lançado um manifesto de repúdio ao que chamam de prisões ilegais de parte dos condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, assinado por juristas, intelectuais da sociedade civil e dirigentes do Partido dos Trabalhadores.

O crescente movimento pelo impeachment de Barbosa, no entanto, poderá antecipar sua saída do STF. Ele tem até março para se filiar em partido político a tempo de disputar a presidência da República em 2014.

O deputado André Vargas (PT), vice-presidente da Câmara, confessa que já está com “coceira” para pedir o impedimento do presidente do STF no Congresso Nacional.

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