Artigo escrito por Rodrigo Penna
Vice-presidente da Câmara, o deputado André Vargas (PT) ergueu o braço com o punho cerrado, na presença do presidente do STF, Joaquim Barbosa, na abertura das atividades parlamentares do Congresso, nesta segunda (3), em protesto pela prisão de petistas, como Dirceu e Genoino, condenados na AP 470; "Muitos cumprimentam com positivo, sinal de vitória. No PT, é tradicional cumprimentar com L do Lula e a gente tem se cumprimentado assim [punho erguido]. Foi o símbolo de reação dos nossos companheiros que foram injustamente condenados", afirmou.
247 - O vice-presidente da Câmara, deputado federal André Vargas (PT-PR) ergueu o braço com o punho cerrado, na presença do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na abertura das atividades parlamentares do Congresso, na tarde desta segunda-feira (3). O gesto foi uma referência clara à prisão dos petistas condenados no julgamento da Ação Penal 470, José Dirceu e José Genoino. Ambos fizeram gesto semelhante quando foram presos no ano passado.
Por mais de duas vezes, Vargas ergueu o punho cerrado. Um dos momentos foi quando Barbosa se retirou da cerimônia para ir ao banheiro. Ao falar com a imprensa, o parlamentar admitiu a provocação. "Muitos cumprimentam com positivo, sinal de vitória. No PT, é tradicional cumprimentar com L do Lula e a gente tem se cumprimentado assim [punho erguido]. Foi o símbolo de reação dos nossos companheiros que foram injustamente condenados. O ministro está na nossa Casa. Na verdade, ele é um visitante, tem nosso respeito, mas estamos bastante à vontade para cumprimentar do jeito que a gente achar que deve", disse.
Mesmo sentado ao lado de Barbosa, Vargas disse que não "teve o prazer" de conversar com ele. O petista disse ainda que durante os discursos o presidente do STF ficou entretido mexendo com o celular.