Movimento PT Nacional articula mais espaço nas Comissões da Câmara

O deputado federal José Airton estive reunido nessa quarta-feira (05/02) com a coordenação do Movimento PT Nacional, a pauta do encontro tratou sobre a retomada dos trabalhos do Congresso e a participação da corrente nas Comissões e projetos da Casa.

Estiveram presente os deputados federais, Antônio Carlos, Fátima Bezerra, Fernando Ferro e Assis de Couto, além da ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Maria do Rosário. A participação do Movimento PT em Comissões na Câmara dos deputados é relevante para se ter um espaço mais democrático dentro do próprio partido.

O Papel das Comissões

O Congresso Nacional é composto de duas Casas: Câmara dos Deputados e Senado Federal. Cada uma dessas Casas possui Comissões Parlamentares, Permanentes ou Temporárias, com funções legislativas e fiscalizadoras, na forma definida na Constituição Federal e nos seus Regimentos Internos. No cumprimento dessas duas funções básicas, de elaboração das leis e de acompanhamento das ações administrativas, no âmbito do Poder Executivo, as Comissões promovem, também, debates e discussões com a participação da sociedade em geral, sobre todos os temas ou assuntos de seu interesse.

É também no âmbito das comissões que se apresentam e se estudam todos os dados, antecedentes, circunstâncias e conveniência de um projeto. Nas Comissões se possibilita que esses aspectos sofram ampla discussão e haja mais liberdade para expressão das opiniões e formação do consenso que, emitido sob a forma de parecer da Comissão, irá orientar o Plenário na apreciação da matéria.

São duas as formas de apreciação: a conclusiva, quando os projetos são apreciados somente pelas Comissões, que têm o poder de aprová-los ou rejeitá-los, sem ouvir o Plenário; e a realizada pelo Plenário propriamente dita, quando este é quem dá a palavra final sobre o projeto, após a análise das comissões.

O Regimento estabelece (art. 24, II) quando o projeto será conclusivo nas Comissões ou se deverá também ser apreciado pelo Plenário. De forma geral, os projetos que afetam direitos constitucionais mais delicados, como o direito à vida e à liberdade, entre outros, deverão passar pelo o crivo do Plenário.

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