Coordenadoria das Unidades de Polícia Pacificadora informou nesta sexta (21) que todos os policiais militares estão de prontidão, por tempo indeterminado; decisão é do Comando da Polícia Militar (CPM); todos os policiais que estão de serviço não vão sair em seus horários, como de costume; quem chega para o novo turno se junta aos policiais que já estavam de serviço; o expediente foi prorrogado; com isso, houve aumento nas equipes de patrulha e a atenção está redobrada
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
A Coordenadoria das Unidades de Polícia Pacificadora (CPP) informou hoje (21) que todos os policiais militares estão de prontidão, por tempo indeterminado. A decisão é do Comando da Polícia Militar (CPM). Todos os policiais que estão de serviço não vão sair em seus horários, como de costume. Quem chega para o novo turno se junta aos policiais que já estavam de serviço. O expediente foi prorrogado. Com isso, houve aumento nas equipes de patrulha e a atenção está redobrada.
A CPP destaca que quem está de folga permanece de folga, ou seja, os agentes não terão que se apresentar nas unidades onde servem. As folgas não foram canceladas. Os policiais que estão de serviço é que permanecem trabalhando e se juntam a eles os que estão chegando para o serviço, seguindo a escala já determinada. Dessa forma, o efetivo policial das 37 unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) já instaladas está dobrado. O reforço no número de policiais empregados não será divulgado por questões estratégicas.
A decisão foi tomada pelo governo do estado após o ataque contra bases de UPPs ontem (20), nas comunidades de Manguinhos e Lins de Vasconcelos. Na ação dos criminosos, o comandante da UPP de Manguinhos, capitão Gabriel Toledo, foi atingido por um tiro na perna direita e outro militar foi atingido por uma pedrada na cabeça.