Direita ataca a Petrobrás de olho no pré-sal

É o pré-sal, estúpido!

Imagem: Blog do Esmael
A cerrada campanha com que a mídia partidarizada vem sangrando a Petrobrás nas últimas semanas segue incólume, sem as devidas reações por parte dos gestores da empresa. Além das disputas eleitorais que movem a oposição, sabemos que o arsenal de ataques contra a Petrobrás tem por trás interesses muito maiores: acabar com o regime de partilha que fez da estatal a operadora única do maior campo de petróleo da atualidade. "É o pré-sal, estúpido!", como diria o marqueteiro de Bill Clinton, que nas eleições norte-americanas de 1992, resumiu a vitória dos democratas com uma frase ácida que tornou-se célebre em todo o mundo: "É a economia, estúpido!". 

A última edição da revista Veja não deixa dúvidas sobre as reais intenções da campanha que tenta desmoralizar a gestão estatal da Petrobrás, visando sua privatização. "Como o PT está afundando a Petrobras" é a matéria de capa da  revista,  cuja linha editorial é claramente tucana. Detalhe: o presidente da editora Abril, Fábio Barbosa, foi conselheiro da Petrobrás entre 2003 e 2011 e um dos que mais defendeu na época a compra da refinaria de Pasadena.  

O senador Aécio Neves (PSDB/MG), o  principal articulador da campanha contra a Petrobrás, também reafirmou aos empresários paulistanos suas intenções em relação à empresa: "Acredito que as concessões são a melhor forma de atrair investimentos", declarou no dia 31 de março durante um almoço no Grupo de Líderes Empresariais. Provável candidato tucano à Presidência da República, Aécio já havia defendido o regime de concessão para o pré-sal em outubro do ano passado, após o leilão de Libra. "A Petrobrás não terá condições, sei lá, sequer de participar com os 40% devidos desse leilão de agora, como poderá pensar em participar daqui a dois anos, se fosse necessário, estratégico para o Brasil fazer outros leilões?", discursou na época no Plenário do Senado.

FHC é outro tucano que voltou a defender publicamente as privatizações do seu governo. Em artigo recente, ele conclama a oposição a "tomar à unha o pião dos escândalos da Petrobrás", "reafirmando a urgência de mudar os critérios de governança das estatais". 

É por essas e outras que precisamos alertar a sociedade e o povo brasileiro para as reais intenções dos setores conservadores que atacam a Petrobrás, inclusive por dentro da empresa, tentando retomar a agenda neoliberal que nos anos 90 sucateou e privatizou parte considerável da estatal.  A Petrobrás é e continuará sendo estratégica para o desenvolvimento do país. Não podemos permitir que sangrem um dos maiores patrimônios do povo brasileiro. Defender a Petrobrás é defender o Brasil! - Por: Federação Única dos Petroleiros - FUP

Vamos nessa: Há inúmeros interesses escusos e podemos perceber a trama da oposição contra a Petrobrás e o interesse na partilha do pré-sal. Segundo a publicação, não é de hoje que as disputas eleitorais afloram esses interesses. Observamos através da federação, a campanha encabeçada pela oposição, apoiada por setores da mídia, com tantos ataques à estatal e que tem um único interesse: sua privatização.

Os setores conservadores do Brasil atacam a estatal para tentar reimplantar a política neoliberal que sucateou a Petrobrás, vendeu a Vale a preço de banana e prejudicou outras públicas na era FHC.

A prova disso está em recentes declarações feitas pelos próprios tucanos.

O senador Aécio Neves (PSDB/MG), pré-candidato à Presidência da República, afirmou que as concessões do pré-sal são a melhor forma de atrair investimentos estrangeiros. Já o FHC também aproveitou o pretexto da CPI da Petrobrás para defender as políticas de privatizações iniciadas em seu governo. "Cabe às oposições tomar à unha o pião dos escândalos da Petrobrás", declarou recentemente em artigo no qual defendeu, como de costume, a necessidade de mudar os critérios de governança das estatais.

O que nem FHC, nem o PSDB lembram - ou gostam de lembrar, é que o negócio mais polêmico da Petrobrás foi feito durante seu mandato. A transação de troca de ativos com a Repsol, em que o Brasil entregou 3 bilhões de dólares e recebeu 750 milhões de dólares - "oh negocio" - O acordo foi contestado judicialmente e hoje ainda está no Superior Tribunal de Justiça. (Partido dos Trabalhadores)

Resumindo: Eles querem o controle da maior jazida de dinheiro do mundo, assim eles tirariam a Petrobrás do povo, é isso que querem, inventando crises da Petrobrás, inventando diversas CPI, tentando junto com a imprensa golpista dar o maior golpe na nossa Petrobrás, mas vamos defendê-la com unhas e dentes, vamos desmontar essa nova tática deles depois da farsa do mensalão, depois da farsa do julgamento da AP 470, vamos mostrar a realidade ao povo brasileiro. (William Lima)

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