COPA DO MUNDO - 2014 / JOGOS DAS OITAVAS DE FINAL 01/07

Jogos das Oitavas de Final desta terça feira 01/julho


ARGENTINA:
Apesar do bom retrospecto da primeira fase, quando ganhou seus três jogos, os torcedores esperam confronto mais difícil contra a Suíça. “Não vai ser tão simples como contra Bósnia, Irã e Nigéria. O time oscila entre bons e maus momentos na Copa do Mundo de 2014, depende muito das jogadas do Di Maria e do talento de Messi, mas nem por isso deixa de demonstrar suas fraquezas, sobretudo defensivas e de criação.

SUÍÇA:
O técnico Ottmar Hitzfeld, bicampeão da Champions League, prometeu manutenção da filosofia de jogo e confiança em uma vitória suíça na partida. Xherdan Shaqiri, que marcou três vezes no último jogo, contra Honduras, é nome certo entre os titulares. O comandante alemão deve manter a mesma equipe que jogou na última partida. "Estou convencido de que temos chances. Não somos os favoritos, mas não temos nada a perder e muito a ganhar", disse Hitzfeld ao site da Associação Suíça de Futebol. "Podemos fazer história na terça-feira. Cada jogador tem a chance da sua história pessoal ser acompanhado por um grande capítulo. Em um jogo, tudo é possível", acrescentou o treinador.

BÉLGICA:
Marc Wilmots tem promovido mudanças partida a partida neste Mundial. Com elenco forte em mãos, o técnico mudou todos os setores da Bélgica durante os três jogos da fase de grupos. Mesmo não resultando no futebol vistoso que se esperava da Bélgica, as trocas renderam 100% de aproveitamento e a primeira colocação do Grupo H. Ainda assim, a seleção é cobrada pela imprensa local, que reconhece a competitividade, mas questiona o poder de criação e defende que os belgas  precisam se superar para chegar às quartas de final. “Meu time titular nunca é o mesmo porque o adversário nunca é igual ao que enfrentamos na partida anterior”, explica Wilmots, que frequentemente diz confiar na força de seus suplentes. Ele manteve apenas quatro jogadores entre os titulares durante a primeira fase e despista possíveis alterações na defesa. “Van Buyten e Lombaerts formam uma boa dupla, com Vertonghen jogando na lateral esquerda. Mas Kompany e Vermaelen já estão se sentindo melhor, estão seguindo o programa de recuperação”, afirma, misterioso.

ESTADOS UNIDOS:
Essa seleção americana, por outro lado, têm empolgado seu torcedor exatamente como se esperava. Mesmo encarando concorrentes difíceis como Gana, Portugal e Alemanha na primeira fase, os norte-americanos apresentaram futebol consistente e disciplinado taticamente. A classificação foi tão festejada que o técnico Jurgen Klinsmann pediu para que seus comandados adiassem as passagens de volta. Para não amargar voo para casa ainda nesta semana, porém, os EUA precisam melhorar alguns detalhes na marcação. O que se viu no duelo contra a Alemanha foi um time disposto e aplicado taticamente, postura que é resultado da manutenção da base da equipe durante toda a fase de grupos. Ainda assim, os norte-americanos são suscetíveis a invertidas de bola e frágeis pelos lados do campo. Faltou também uma referência no ataque, mas este problema parece ser mais simples de resolver. O centroavante Altidore está recuperado e voltou a treinar após lesionar-se ainda na estreia neste Mundial. Desde então, Klinsmann tem improvisado o meia Dempsey no comando de ataque e a equipe perdeu qualidade na armação. Com o reforço, o técnico pode recuar o camisa 8 para a criação e aproximar o meio-campo do ataque.

É por quatro dias a mais no Brasil que Bélgica e Estados Unidos medem forças nesta terça-feira. O vencedor volta a campo no sábado, para tentar novamente estender a estadia contra o vencedor de Argentina x Suíça.
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