Cid Gomes deve anunciar novo piso salarial de professores em janeiro

Futuro ministro da educação, que tomará posse no próximo 1º de janeiro, Cid já comentou lista de prioridades da sua pasta

Cid Gomes
Como novo ministro da educação, que tomará posse no próximo 1º de janeiro, Cid Gomes já indicou uma lista de prioridades que deve divulgar nas primeiras semanas do próximo mês. Cid se reuniu nesta terça-feira (29) com o atual ministro da pasta, Henrique Paim, e junto com parte da equipe do governo federal conversaram sobre algumas questões do calendário do Ministério. "Na primeira semana depois da posse, será divulgado o reajuste do piso dos professores. na segunda, o resultado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), na terceira e quarta, abertura do Sisu (Sistema de Seleção Unificada)", afirmou ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado.

Em algumas declarações, o futuro ministro já defendeu uma revisão da grade curricular do Ensino Médio e destacou que essa será sua principal meta como novo ministro da educação, ideia essa que já vinha sendo articulada por Paim. A meta defende uma maior flexibilidade do currículo o que, por exemplo, possibilitaria que o estudante não precisasse repetir de ano sempre que fosse reprovado em uma ou duas disciplinas. "Não será um currículo para todo o Brasil, mas vai procurar respeitar as questões regionais", disse Cid. Outras discussões giram em torno da questão da diminuição da evasão escolar no Brasil.

Para Cid Gomes, também é necessário que se reduza o período de alfabetização, pois acredita que ela pode ser realizada até os sete anos e não oito, como é atualmente. Também já reforçou em encontro com a própria presidente, Dilma Rousseff, a ideia da ampliação na oferta de vagas em tempo integral no país. Além destes pontos, ele afirmou que será possível concluir a meta de criação de creches, já prometidas por Dilma. "Já foram contratadas 6.180 creches. Acho que dá para concluí-las nos dois primeiros anos".

Mais uma vez, Cid comentou que acredita não ter sido convidado ao cargo por ser uma das principais influências de seu partido, o Pros, mas pelo seu papel de gestor. "Não foi por causa do Pros, que é muito pequeno. Não fui escolhido por uma questão partidária", reiterou. DN
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