Michael Schumacher tem 'longa luta' pela frente, diz empresária

Michael Schumacher tem à frente uma “longa luta” pela recuperação, no momento em que o primeiro aniversário de seu acidente de esqui se aproxima, disse a empresária do ex-piloto da Fórmula 1. Suas declarações lançam dúvidas sobre uma matéria de jornal segundo a qual o piloto alemão estava tendo evolução em seu processo cognitivo.

– Nós precisamos de um longo tempo. Será um longo tempo e uma luta difícil – disse Sabine Kehm à agência inglesa de notícias Reuters pelo telefone. “Ele está evoluindo de forma apropriada, se considerarmos a severidade da situação”, acrescentou, reiterando um comunicado que emitiu há cerca de um mês.

Schumacher sofreu lesões graves na cabeça após acidente de esqui em Meribel, nos Alpes Franceses, em 29 de dezembro de 2013. Ele deixou o coma induzido em junho, e saiu do hospital em setembro.

Em entrevista ao Le Parisien neste domingo, Philippe Streiff, outro ex-piloto da F1, disse que Schumacher “ainda precisa recuperar a fala”, mas que estaria “todavia começando a reconhecer as pessoas próximas a ele”.

Streiff, descrito pelo jornal como um amigo de longa data do alemão, disse que colheu a informação a partir de contatos com a esposa de Schumacher, a alemã Corinne, e com o cirurgião dele, Gerard Saillant, que ele conheceu por conta de um acidente em uma corrida em 1989.

Ele ainda declarou que Schumacher, que fará 46 anos no próximo dia 3 de janeiro, tinha movimentos “muito limitados”, mas que estava tentando sentar de forma correta, e que “no longo prazo… ele pode esperar um dia andar com muletas.”

Kehm, a empresária, afirmou que Streiff não é um amigo próximo de Schumacher e que suas alegações de que teria conversado com Corinne e com o cirurgião “não são verdadeiras.”

– Eu não confirmo isso (a matéria) – disse Kehm. “Só posso confirmar que não sei de onde o senhor Streiff tirou essa informação, pois ele não tem contato conosco.”

Schumacher, que venceu 91 corridas de Fórmula 1, abandonou a categoria em 2013 após uma passagem decepcionante de três anos pela Mercedes. Antes, ele havia se aposentado na Ferrari em 2006. Correio do Brasil
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