O maior terrorista global, o líder israelense Benjamin Netanyahu, que pratica o terror como política de estado e ordenou as mortes de 2,2 mil pessoas, incluindo 513 crianças e 17 jornalistas, na última ofensiva militar na Faixa de Gaza, ocorrida em julho de 2014, marchou pela paz, ao lado de outros líderes mundiais, neste domingo, em Paris.
A simples presença de Netanyahu no marcha 'Je suis Charlie' levanta questões intrigantes. Desde o morticínio em Gaza, ordenado após as mortes jamais plenamente esclarecidas de três adolescentes israelenses, Israel vinha se isolando no front internacional. Diversos países europeus, como a Suécia, já estavam reconhecendo o estado palestino – algo que já havia sido feito, no Brasil, pelo ex-presidente Lula, há vários anos. Em 17 de dezembro do ano passado, o mesmo movimento foi feito pelo parlamento europeu, por 488 votos a favor, 88 contra e 111 abstenções. No mesmo dia, o Hamas também foi removido da lista de organizações terroristas.
Essa onda progressista na Europa, que poderia contribuir para o fim de um dos grande fatores de instabilidade global, que é a opressão na Palestina, se confrontava com outra tendência: a crescente islamofobia em países como França e Alemanha, que possuem um grande contingente de imigrantes, sobretudo muçulmanos. Agora, a tendência é que a guerra ao chamado 'extremismo islâmico' ganhe força, dando maior impulso ao terrorismo de Estado praticado por Israel.
A passeata que ocorreu domingo em Paris, e reuniu 1,5 milhão de pessoas, ocorre em resposta à morte de 12 pessoas na chacina ocorrida na sede do jornal satírico Charlie Hebdo e vem sendo encarada como uma defesa da liberdade de expressão.
Nunca é demais lembrar, porém, que na última ofensiva militar em Gaza, feita ao arrepio de qualquer lei internacional, foram assassinados 17 jornalistas. Eis os nomes dos profissionais de comunicação silenciados pelas bombas de Netanyahu e que até hoje não houve um grito pela "liberdade de imprensa":
1. Hamid Abdullah Shehab – “Media 24″company.
2. Najla Mahmoud Haj – ativista de mídia
3. Khalid Hamad – the “Kontnao” Media Production company.
4. Ziad Abdul Rahman Abu Hin – al-Ketab satellite channel.
5. Ezzat Duheir – Prisoners Radio.
6. Bahauddin Gharib – Palestine TV.
7. Ahed Zaqqout – jornalista esportivo veterano
8. Ryan Rami – Palestinian Media Network.
9. Sameh Al-Arian – Al-Aqsa TV.
10 Mohammed Daher – editor no al-Resala paper.
11 Abdullah Vhjan – jornalista esportivo
12 Khaled Hamada Mqat- diretor do site de notícias Saja.
13 Shadi Hamdi Ayyad - jornalista freelancer.
14 Mohammed Nur al-Din al-Dairi – fotógrafo na Palestinian Network.
15 Ali Abu Afesh – Doha Center for Media.
16 Simone Camille – fotógrafa na Associated Press.
17 Abdullah fadel Murtaja
2. Najla Mahmoud Haj – ativista de mídia
3. Khalid Hamad – the “Kontnao” Media Production company.
4. Ziad Abdul Rahman Abu Hin – al-Ketab satellite channel.
5. Ezzat Duheir – Prisoners Radio.
6. Bahauddin Gharib – Palestine TV.
7. Ahed Zaqqout – jornalista esportivo veterano
8. Ryan Rami – Palestinian Media Network.
9. Sameh Al-Arian – Al-Aqsa TV.
10 Mohammed Daher – editor no al-Resala paper.
11 Abdullah Vhjan – jornalista esportivo
12 Khaled Hamada Mqat- diretor do site de notícias Saja.
13 Shadi Hamdi Ayyad - jornalista freelancer.
14 Mohammed Nur al-Din al-Dairi – fotógrafo na Palestinian Network.
15 Ali Abu Afesh – Doha Center for Media.
16 Simone Camille – fotógrafa na Associated Press.
17 Abdullah fadel Murtaja
Brasil 247