Por: João Miguel Ribeiro/ptjornal
Um epidemiologista comprovou que os homens têm mais propensão a contrair cancro, da garganta ou da boca, através do sexo oral do que as mulheres. O risco é o dobro e está associado a uma infeção pelo vírus do papiloma humano (HPV).
A prática do sexo oral está cada vez mais associada ao desenvolvimento dos cancros da garganta e da boca. O estudo mais recente demonstra que, nestes casos, os homens têm o dobro do risco face às mulheres.
De acordo com o epidemiologista Gypsyamber D’Souza, quase dois em cada três casos de cancro da orofaringe são provocados, nos EUA e na maior parte dos países ocidentais, pela infeção do HPV 16.
O estudo deste investigador, apresentado na Conferência Anual sobre Avanços na Ciência (AAAS), que decorreu durante o fim de semana, mostrou ainda que a frequência destas infeções, que podem ocorrer durante o sexo oral, tem aumentado nos últimos anos.
Ao nível estatístico, o risco é muito mais acentuado para os homens do que para as mulheres, em especial para os caucasianos de meia idade.
No entanto, o estudo mostrou também que a prática de sexo oral começa cada vez mais cedo e que existe uma maior frequência de novos parceiros sexuais.
“A nossa investigação comprovou que os entre os homens o risco de uma infecção por HPV aumenta com o número de parceiros com os quais mantiveram sexo oral”, argumentou o professor de epidemiologia na Universidade Johns Hopkins, de Baltimore (EUA).
Entre as mulheres, o fenómeno não se verifica: o número de parceiros recentes parece não influir no risco de contrair a doença.
Os dados permitiram ainda concluir que as mulheres que têm mais relações sexuais vaginais apresentam menos risco de contrair HPV durante estas práticas, o que indicia que a primeira exposição vaginal ao vírus confere uma maior proteção, ativando uma resposta imune mais forte.
Já o sistema imunológico dos homens parece ser mais vulnerável à infeção, a qual é bastante comum e pode ser eliminada em um ou dois anos (embora os homens em menor medida do que as mulheres).
O HPV não provoca as mutações responsáveis pelos tumores, mas acelera as mudanças nas células que infetam a garganta e o colo do útero, nas quais o cancro se vai desenvolver.
Um estudo recente, publicado em janeiro pelo Journal of the American Medical Association, mostrou que o sexo oral aumenta o risco do cancro orofaríngeo em cerca de 22 por cento.
Um epidemiologista comprovou que os homens têm mais propensão a contrair cancro, da garganta ou da boca, através do sexo oral do que as mulheres. O risco é o dobro e está associado a uma infeção pelo vírus do papiloma humano (HPV).
A prática do sexo oral está cada vez mais associada ao desenvolvimento dos cancros da garganta e da boca. O estudo mais recente demonstra que, nestes casos, os homens têm o dobro do risco face às mulheres.
De acordo com o epidemiologista Gypsyamber D’Souza, quase dois em cada três casos de cancro da orofaringe são provocados, nos EUA e na maior parte dos países ocidentais, pela infeção do HPV 16.
O estudo deste investigador, apresentado na Conferência Anual sobre Avanços na Ciência (AAAS), que decorreu durante o fim de semana, mostrou ainda que a frequência destas infeções, que podem ocorrer durante o sexo oral, tem aumentado nos últimos anos.
Ao nível estatístico, o risco é muito mais acentuado para os homens do que para as mulheres, em especial para os caucasianos de meia idade.
No entanto, o estudo mostrou também que a prática de sexo oral começa cada vez mais cedo e que existe uma maior frequência de novos parceiros sexuais.
“A nossa investigação comprovou que os entre os homens o risco de uma infecção por HPV aumenta com o número de parceiros com os quais mantiveram sexo oral”, argumentou o professor de epidemiologia na Universidade Johns Hopkins, de Baltimore (EUA).
Entre as mulheres, o fenómeno não se verifica: o número de parceiros recentes parece não influir no risco de contrair a doença.
Os dados permitiram ainda concluir que as mulheres que têm mais relações sexuais vaginais apresentam menos risco de contrair HPV durante estas práticas, o que indicia que a primeira exposição vaginal ao vírus confere uma maior proteção, ativando uma resposta imune mais forte.
Já o sistema imunológico dos homens parece ser mais vulnerável à infeção, a qual é bastante comum e pode ser eliminada em um ou dois anos (embora os homens em menor medida do que as mulheres).
O HPV não provoca as mutações responsáveis pelos tumores, mas acelera as mudanças nas células que infetam a garganta e o colo do útero, nas quais o cancro se vai desenvolver.
Um estudo recente, publicado em janeiro pelo Journal of the American Medical Association, mostrou que o sexo oral aumenta o risco do cancro orofaríngeo em cerca de 22 por cento.