Polícia enquadra jornalista por texto que roda no WhatsApp

Pelo WhatsApp – Recente propagação de texto via redes sociais, principalmente WhatsApp, sobre suposto esquema de corrupção envolvendo políticos virou caso de polícia em Campo Grande esta semana. A ponto de um jornalista ser levado a depor ao Garras, delegacia normalmente acionada para investigar grandes roubos ou casos de sequestros, e questionar “o procedimento de nossas autoridades estaduais”. O objetivo seria descobrir quem é o autor das denúncias.

Estado de exceção – Quem conta a história é o próprio jornalista Dante Filho, em “Estado de Exceção”, texto que divulgou ontem à tarde. Ele diz que por quase uma hora falou sobre o tal material denunciando políticos. “O delegado disse-me que no momento ‘a seringa’ estava apontada para mim. Eu ri. A situação é surreal. Perguntei para ele se não seria o caso de investigar as denúncias ali contidas. Ele me disse que isso está acontecendo em outras esferas de investigação”.

Gravidade do momento – A denúncia ao Garras foi feita no dia 23 de maio por Nelson Brandão Junior, que é servidor no Tribunal de Contas do Estado. “Espero que os profissionais de imprensa que sabem quais são os perigos das ditaduras percebam a gravidade do momento em Mato Grosso do Sul”, encerra Dante Filho, que até pouco tempo, inclusive, era assessor da conselheira Marisa Serrano, ou seja, trabalhava no próprio TCE, e já assessorou grupos políticos, entre eles o PSDB.

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