"Não tem cabimento a gente dizer que organizações criminosas cometem um crime e elas mesmas resolvem esse crime", afirmou o número 2 do Ministério da Justiça
Ricardo Cappelli e cena do crime (📷: Tomaz Silva/Agência Brasil | Reprodução/TV Globo)
247 - Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli reagiu às informações de que o 'tribunal do crime' teria julgado e assassinado os homens que mataram quatro médicos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5). A versão oficial é de que um dos médicos teria sido confundido com um miliciano rival, o que motivou a execução do grupo. Uma das vítimas era o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP). >>> Polícia encontra corpos dos supostos assassinos dos médicos na Barra da Tijuca
"O Brasil possui leis, possui regras, tem um estado de direito que precisa e será respeitado. Não tem cabimento a gente dizer que organizações criminosas cometem um crime e elas mesmas resolvem esse crime. A Polícia Federal acompanha as investigações, não só acompanha como colabora, e a gente espera cooperar para a elucidação desse caso o mais rápido possível", declarou Cappelli. >>> Cappelli se reúne com Cláudio Castro para discutir segurança no Rio de Janeiro
O número 2 do Ministério da Justiça esclareceu que, durante o andamento da investigação, ele não se manifestará a respeito do assunto, a fim de evitar qualquer interferência. Ele também observou que a Polícia Federal está cooperando ativamente nas investigações, seguindo a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
1 - Não é correto tecer comentários sobre investigações em curso.
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) October 6, 2023
2 - Não é lei da selva.
3 - A PF segue colaborando com o governo do Rio para elucidar os fatos, identificar e punir todos os envolvidos.