Por Miguel Martins
Lançamento da pré-candidatura de André Fernandes aconteceu em abril passado e contou com a presença de deputados e do ex-presidente Bolsonaro. Foto: Reprodução/Instagram
O deputado federal André Fernandes (PL) resolveu se posicionar sobre a decisão da Justiça, que ordenou a retirada de vídeos de suas redes sociais ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Fortaleza, que sugerem propaganda antecipada. Ele é pré-candidato a prefeito na Capital cearense e apontou envolvimento de grupo de vândalos, que picharam a parede de seu escritório, com o pretenso postulante do Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado Evandro Leitão (PT). Fernandes ainda não retirou os vídeos de suas redes sociais.
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“A Justiça Eleitoral determinou que eu removesse vídeos do lançamento da minha pré-candidatura, alegando que eu cometi crime de campanha antecipada, mesmo todos os outros pré-candidatos fazendo a mesma coisa”, denunciou. Ironizando o trabalho do Ministério Público Eleitoral, Fernandes disse que quando o órgão tem fatos suficientes, costuma “pegar pesado”.
“Estou curioso para saber o que vai acontecer quando o Ministério Público descobrir que o Levante Popular da Juventude, que cometeu um atentado político contra o meu gabinete, queimando boneco com minha imagem, inclusive, dizndo que fez isso porque eu estava me cacifando para ser prefeito”, disparou.
Ainda de acordo com ele, dias antes do ato de vandalismo, os membros do movimento estiveram ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, hoje pré-candidato a prefeito de Fortaleza pelo Partido dos Trabalhadores. “A Assembleia Legislativa, inclusive, entrega cozinha solidária para o Levante Popular, em parceria com o governador do Ceará, que é do PT, através do programa Ceará Sem Fome”, denunciou.
O bolsonarista afirmou, ainda, que um membro do grupo está lotado na folha de pagamento como assessor do deputado federal José Nobre Guimarães, do PT. “Estou curioso para saber o que o Ministério vai fazer quando descobrir”, ironiza. “Talvez o Ministério Público não tenha tido tempo para apurar esses fatos, porque dei entrada no dia 1º de abril. Fique ciente: a Justiça e o Ministério Público não querem que vocês saibam que a nossa pré-candidatura foi um sucesso, e que a direita agora tem um representante”.