Por Miguel Martins
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| Reginauro afirmou que secretário não aceita convites de deputados da oposição e da base governista. Foto: ALECE |
Segundo ele, Albuquerque não responde a convites feitos por parlamentares para prestar esclarecimentos, seja da bancada de oposição ou da base governista. O opositor lembrou que o governista Renato Roseno (PSOL) já fez convite e foi negado. Destacou, ainda, a fuga de presos e denúncias feitas contra a Secretaria.
O parlamentar afirmou que em 2023 uma arma pertencente ao Ceará foi encontrada em posse de um homem capturado em outro Estado e a pasta desconhecia o desaparecimento da arma. “Agora, a Polícia Civil apreendeu armas que estavam em posse de um ex-servidor, que está desaparecido. Um homem de confiança da secretaria. E o pior: não temos nada claro sobre isso. Polícia Civil e Controladoria estão investigando, mas nenhum dado está disponível para sabermos quantas armas estão desaparecidas”.
“O secretário é o intocável da gestão Elmano de Freitas. Ninguém consegue chamar para uma audiência nesta Casa, não atende ligação de nenhum parlamentar, e aqueles que protestam contra seus abusos são perseguidos. Foi o que aconteceu com três servidores sindicalizados que participaram de manifestação aqui na Assembleia de forma ordeira, pedindo a saída do secretário. Estão afastados por 60 dias, sem receber salário”, pontuou.
Na sua avaliação, a situação demonstra uma falta de controle da violência no Ceará. Ele destacou que a gestão puniu com suspensão três membros de sindicato que representa a categoria dos agentes penitenciários que pediram a exoneração de Albuquerque.
“Reage, governador”
“Que ironia. O partido que ensinou o País a se organizar em sindicatos, punindo sindicalistas. Vejam o nível da nossa administração pública. Governador, pergunte ao seu secretário quantas armas desapareceram da secretaria. Reage, governador, o crime tomou conta de nosso Estado”, ironizou.
“A população está apavorada. Nossas crianças não podem mais brincar nas calçadas, nas areninhas, pois não têm segurança. Comerciantes sendo impedidos de trabalhar, bugueiros de Caucaia tendo suas atividades paralisadas pelo crime. A população confiou, acreditou no Ceará três vezes mais forte e é isso que está recebendo”, lamentou.
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