Uma das situações mais graves ocorre na área neonatal com a falta de cateter de infusão, equipamento necessário para injetar medicações em bebês recém-nascidos, indo até o bloqueio de quatro UTIs.
O Hospital da Mulher de Fortaleza, é mais uma das Unidades administradas pela Prefeitura de Fortaleza entrar em crise financeira na gestão do prefeito José Sarto (PDT), sendo essa especializada apenas no atendimento à família e a mulheres.
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Após o IJF, Frotinhas, Gonzaguinhas, CAPS e CRAs apresentarem quadro de crise financeira e administrativa, agora também é a vez do único hospital da Mulher da capital a colapsar por falta de medicamentos e insumos básicos, indo até ao atraso nos pagamentos de profissionais. O local atua como um equipamento de retaguarda, oferecendo assistência especializada, principalmente cirúrgica, com cerca de 16 especialidades médicas, exames e serviços como banco de leite, leitos de unidade de tratamento intensivo neonatal, salas para pré-parto e parto natural, entre outros.
Uma das situações mais complicadas ocorre justamente na área neonatal. A falta de cateter de infusão, equipamento necessário para injetar medicações em bebês recém-nascidos, levou ao bloqueio de quatro leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, desde a última sexta-feira. Apesar de também ser chamado de Hospital da Mulher, a unidade de saúde, como esclarece a diretora do local, Margarida Saraiva, atende todos os gêneros. Exceto nos auxílios exclusivos para pessoas com útero, os demais serviços do equipamento são voltados para todos — homem, mulher e recém-nascidos de até 28 dias.